sábado, 3 de julho de 2010

Filosofando

Segundo Merlau-Ponty "(...) a filosofia só se realiza renunciando a coincidir com aquilo que exprime". Tomei esse conceito para refletir dois acontecimentos recentes. Um deles, de dimensão nacional e até mesmo mundial, a copa do mundo de futebol e, outro, um acontecimento localizado na instituição onde trabalho, a apresentação de máscaras. O caso de dimensão global é a transformação de Dunga. Pelo YouTube é possível baixar as transformações de Dunga e perceber por animação de computador seus diferentes rostos ou representações do real; em nível local, foi oportunizado por uma criativa e dedicada professora a apresentação de máscaras pelos alunos do segundo ano na disciplina de Arte.

Podemos, então, perguntar. O que essas transformações ou representações exprimem? O que significa renunciar com aquilo que se exprime? Qual será seu conteúdo ideológico? Não são apenas rostos do meio esportivo ou das aulas de arte que se expressam através de máscaras ou plásticas; mas, existem rostos na política e no meio social dos homens que estão continuamente se transfornando. O que essas transformações querem exprimir? Qual é a reflexão possível para compreendermos o real na representação?


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