domingo, 29 de julho de 2012

A vida dos homens!

Ao ler o título desse artigo, podemos imaginar que seu teor será uma discussão sobre gênero. Porém, a proposta é uma reflexão sobre a vida dos homens! Inicialmente podemos pensar que é uma questão fácil de ser examinada; mas, se dedicarmos mais atenção a esse respeito será possível identificar algumas dificuldades, pois se trata de um tema complexo, exatamente por ser da vida humana. Podemos, também, pensar a vida dos homens pela sociologia, história, filosofia, religião e antropologia, por exemplo. Batista Mondin, doutor em história e filosofia pela Universidade de Harvard , na página 59 da obra “O homem: quem é ele?” coloca que “o homem é um ser vivente (...) e privar o homem da vida e destruir o seu próprio ser é a mesma coisa. Isso significa que o homem é essencialmente vivente: a vida faz parte de sua essência. Por isso compreender o homem é necessário compreender antes o que é a vida”. Nessa jornada pela compreensão do que é a vida Mondin destaca que a vida humana “é caracterizada por riqueza e variedade estupendas”. Ele compara os animais dos homens dizendo que os animais, mesmo os mais evoluídos, fazem sempre as mesmas coisas e de maneira monótona. Comem, bebem, dormem, reproduzem-se. Já os homens possuem uma vida muito variada. Apesar de dormirem como os demais animais, podem ficar sem dormir por várias noites, comem e bebem, mas usufruem de variedade e criatividade, divertem-se, mas combinam passatempo, como trabalho e estudo, por exemplo. Portanto, os homens são seres que pensam, que criam, que mudam hábitos, que oram, que jogam, que fazem política e desenvolvem a cultura continuamente.

Diante desses elementos sobre a vida dos homens, vamos recortar a dimensão política como elemento de análise. Desde crianças, os homens aprendem a fazer política. Um bebê chora para reivindicar comida ou anunciar algo que esteja lhe perturbando. Um ser humano sorri para demonstrar sua alegria por algo que lhe agradou. Os adolescentes fazem política para reivindicar a autorização dos pais para sair de casa e ir ao cinema ou jantar com o namorado (a) e os pais fazem política ao negociarem formas de estudo com seus filhos, por exemplo. Veja, nossa vida passa pela política. Somos seres políticos. Quem nunca trabalhou pra melhorar seu salário ou alcançar determinado posto na empresa onde trabalha? Isso é fazer política. Eleger uma autoridade municipal, estadual ou federal é uma das formas de se fazer política e, todas, são importantes. Portanto, é necessário, pensar que não podemos compreender uma situação sem política. Se os cidadãos querem um Estado que promova desenvolvimento social, econômico, cultural e ambiental, por exemplo, é necessário a participação política de todos(as). Quanto maior o envolvimento das pessoas, maior será a probabilidade de sucesso dos programas de governo que almejam, a priori, o desenvolvimento sustentável de toda a sociedade. Boa reflexão!!

domingo, 1 de julho de 2012

Federação das Cooperativas Escolares

Dia 29 de junho de 2012, na abertura do Rural Show em Nova Petrópolis, houve a fundação solene da Federação das Cooperativas Escolares. Inédita no Brasil pelo seu protagonismo e proposta pedagógica as cooperativas escolares estão florescendo. Em 2010 a Cooebompa foi à pioneira desse projeto e em junho de 2012 nossa região passou a contar com 12 cooperativas escolares. Nesse contexto, surge uma federação das cooperativas escolares, a Fecoopes/Pioneira, que tem por objetivo representar as cooperativas escolares, promover a difusão da doutrina cooperativista, fomentar a aprendizagem do cooperativismo através da prática e fixação dos princípios educacionais, preconizados na doutrina cooperativista, além de promover a autogestão, a solidariedade, a defesa dos interesses comuns, bem como a prestação de serviços aos associados, representação dos interesses e anseios dos associados junto às escolas parceiras, órgão públicos, cooperativas e entidades que fomentam o cooperativismo a nível municipal, estadual, nacional e internacional. Esse evento cooperativo, que embora esteja em sua gênese, já apresenta sinais de maturidade e perseverança. É a força do cooperativismo!