sábado, 30 de julho de 2011

A crise econômica dos Estados Unidos?

Ao aproximar o dia 02 de agosto, parece que o capitalismo está chegando ao seu limite. A queda do muro de Berlim fez soar o fim do comunismo, a ruptura da cortina de Ferro. Para muitos foi o fim de um Império, o da Antiga União Soviética e para outros “O fim da História”. Hoje nos aproximamos de um evento muito semelhante. A crise econômica dos Estados Unidos. Aliás, não é uma crise só deles. É uma crise do sistema capitalista. A bolha imobiliária, uma das maiores culpadas dos problemas internos dos Estados Unidos, é uma das peças dessa engrenagem do capitalismo. Ela é o fator que está desencadeando um problema que tem causas muito mais profundas. Assim, como se vê homens intransigentes, que preferem medidas de curto prazo às proposições mais severas, duradouras e que tenham um olhar voltado para a maioria, sejam eles americanos ou não, verifica-se, em nosso planeta, uma população em milhões, sem voz, desprotegida e, muitas vezes, submetida à vontade de uma minoria detentora de riquezas como alimentos, água, energia, tecnologia, etc... Se a crise econômica se espalhar pelo mundo essas pessoas serão as maiores vítimas. Nós, educadores, precisamos pensar sobre isso. Os estudantes precisam estar atentos aos sinais da história e tomar atitudes participando da vida política de sua Escola, de seu Município e de seu Estado. Além disso, leiam, leiam muito, pois a leitura é fundamental para que possamos exercer a cidadania com responsabilidade e compromisso social. É ela que nos permite conhecer o desconhecido, conhecer o conhecimento.

domingo, 17 de julho de 2011

Como construir um trabalho escolar?

O uso de trabalhos escolares é comum nas escolas brasileiras. Eles são organizados a partir de projetos ou oriundos de um tema estipulado pelo professor. Normalmente os alunos migram para a internet para consultas, selecionam o que chamou a atenção e colam no arquivo. Depois fazem uma capa e o trabalho está pronto. Após a entrega dos trabalhos, surgem as reclamações do corpo docente de que os alunos copiam tudo, não são criativos...etc. É certo que nos dias atuais, nossos alunos estão ávidos por informações, novidades e tudo o que lhes despertam curiosidade. Nesse caso, a escola não pode ignorar essa lógica de apropriação do conhecimento. Cabe a ela utilizar esses recursos de maneira criativa para motivar os alunos à pesquisa de resultados. Também não podemos imaginar a pesquisa e a construção de trabalhos escolares como um ambiente festivo, onde somente participamos se agradar. Sabemos que nem tudo é assim, e, muitas vezes, para alcançarmos nossas metas é preciso muita dedicação e horas de lazer reduzidas. Para pensarmos a construção de um trabalho escolar com qualidade vou sugerir (6) seis passos importantes. 1º) Definição do tema; 2º) Delimitação do tema; 3º) Objetivos; 4º) Justificativa; 5º) Metodologia e o 6º) Apresentação dos capítulos, títulos ou autores propostos para o trabalho. No menu “Outras Páginas”, sugestões de vídeos, você poderá conferir, em breve, uma explicação detalhada dessa construção. Se você tiver interesse poderá adquirir meu livro “Trabalho escolar: como fazer?. Para adquiri-lo envie sua solicitação através meu e-mail.

domingo, 3 de julho de 2011

Conselho de Classe

Estava lendo artigos sobre Conselho de Classe quando me deparei dialogando com a organização do currículo e a forma que o Conselho de Classe é gerido. Percebi que normalmente o Conselho de Classe acontece focado somente no aluno, ou seja, nos resultados do corpo discente, nas atitudes deste ou daquele aluno, ou ainda, numa tentativa, ainda que velada, de rotular turmas ou alunos, além da prerrogativa de aprovar ou reprovar. Nesse sentido, o Conselho vai se transformando num verdadeiro Tribunal. Se não tínhamos pensado sobre isso, penso que vale a pena começar um diálogo. Afinal, a responsabilidade da escola e de seus professores não está resumida em transmitir ou mediar saberes, mas deve considerar que sua ação está diretamente voltada para a promoção da dignidade humana como um todo. Portando, mais que aprender conteúdos estão às dimensões atitudinais como ferramentas básicas que, ao serem promovidas, permitem o desenvolvimento de outras dimensões humanas, como a cognitiva. Nesse sentido, é importante que um Conselho de Classe seja de fato um Conselho e não um Tribunal rotulado de Conselho. Sendo um Conselho, é importante que seus professores, equipe pedagógica e direção desenvolvam ações, mesmo que gradativas, de autoavaliação. Essa medida deveria ser aplicada antes da síndrome da sentença, portanto, bem no começo do Conselho. Por outro lado, não podemos imaginar uma autoavaliação irresponsável. Tanto as estruturas pedagógicas da escola como o corpo docente devem ter critérios claros sobre o que avaliar e como avaliar. Dessa forma, vamos ter elementos para diagnosticar determinada realidade que, segundo a qual, poderá interferir na avaliação de nossos alunos, mudando resultados e permitindo ao professor revisão de suas práticas pedagógicas, pois no mundo da educação não há receitas prontas e que sempre dão certo. Precisamos estar atentos, pois o que funciona numa turma ou numa escola pode não funcionar em outras.